Alter-Ego-Corpo é a descoberta do Self, um exercício paradoxal de distanciamento e proximidade da própria vaidade. As imagens servem de espelhos, que refletem as hiperconexões corporais, entre as potencialidades do corpo, os processos mentais, sensoriais e o conteúdo de vivência. Nas obras reconheço-me metaforicamente, no processo de exploração do “eu”, como um registro existencial, em uma transmissão da construção das subjetividades da autoimagem construída. Retratar-se é exteriorizar sua essência interior, é construir em poucos elementos, o esboço de uma interpretação de si mesmo.