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“Já algum tempo o corpo é objeto de estudo e a grande reflexão do meu trabalho. Em minhas experiências pessoais como Modelo Vivo na Escola Guignard e em ateliês particulares, pude ver meu corpo através de diversos olhares subjetivos e diversas poéticas pessoais. Artistas me retrataram em seus estudos, em diferentes desenhos, pinturas, esculturas e fotografias.
E isso virou um exercício que me levou a encantar pela figura humana e refletir tanto sobre a busca por formas de representar o corpo no meu trabalho, assim como sobre as particularidades das formas corporais como inspiração.
Ao fazer uma retrospectiva dos meus trabalhos desde o início do curso de Bacharelado em Artes Plásticas, pude notar que o corpo esteve presente em minha produção e minha vida pessoal. Fui questionando as contraposições das minhas aspirações pessoais e observei que apesar das divergências entre as atividades que exerço (Fotografia/Moda e Arte), a figura humana sempre foi o suporte de interesse e o ponto de encontro.
Com o meu trabalho plástico, pude perceber a ligação emocional com o tema abordado, o discurso da corporeidade é o que me move artisticamente, me questiono dia após dia o papel do meu próprio corpo, da minha existência corporal e de tudo que é representativo ainda nessa existência como uma mulher, vendo o seu corpo sempre em oferta, em oferenda, tanto isso me intriga, que incessantemente busco coabitar com esse papel, de corpo em exposição, por si só, como uma autorrepresentação eternamente inconclusiva. Um ciclo masoquista e vicioso.
Para mim, a experiência do corpo que se submete ao olhar do outro, proporciona diversos questionamentos dos limites do pudor na contemporaneidade.
Porque o corpo feminino é tão explorado e atrativo e em contraposição, renegado aos melhores valores morais?
Posso concluir que a minha investigação é um tema inesgotável e inspirador, que tem sido o maior objeto de fascínio na História da Arte e da Fotografia ao longo de tantos anos.
Ao final dessa reflexão me deparo novamente com uma pergunta: “Qual é o corpo contemporâneo?”. Permanece esta indagação no meu universo pessoal.
Mas como podemos definir um corpo que está sempre em constante mutação, ultrapassando as suas próprias transgressões, seus limites e sua alteridade, que acaba se tornando por assim dizer, indefinido?”
Frances Amaral
(Belo Horizonte, 1989)
Artista multidisciplinar mineira, nascida em Belo Horizonte/MG, possui um trabalho que investiga o corpo humano e a própria corporeidade.
Diretora Artística e Designer da Arte MG Soluções Artísticas e Digitais (artemg.com.br).
Graduada no curso de Bacharelado em Artes Plásticas na Universidade do Estado de Minas Gerais/UEMG – Escola Guignard. Possui duas especializações pela UEMG (Habilitação em Pintura/ Habilitação em Fotografia).
Graduada também no Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda do Centro Universitário de Belo Horizonte/UniBH.
Possui um trabalho com criação artística e fotográfica, atuando também no Design Gráfico, correlacionando esses segmentos da criação entre as Artes Plásticas e Visuais. Atuou entre 2012-2020 como fotógrafa especializada na produção geral de ensaios fotográficos da Fotografia á Produção de Moda, além de atuar na criação no segmento do Design Gráfico (artemg.com.br) e possuir um trabalho paralelo com Artes Plásticas, Pintura e Fotografia Artística (@francesamaral.artes).
Em 2020, foi curadora e organizadora do projeto da Galeria Pandemia (francesamaral.com/pandemia).
Em 2019, participou da Exposição Coletiva “Arte e Resistência num Brasil de Retrocessos” do Circuito de programação anual do Festival Feminista de Lisboa. Com a Curadoria de Judith Cavalcanti – Na Casa do Brasil de Lisboa – Lisboa, Portugal.
Participou também de um desdobramento desta exposição na UNB – Brasília, no Seminário Internacional “O Direito como Liberdade: 30 anos de O Direito Achado na Rua”, ainda em 2019.
Entre outras exposições coletivas que integrou: Exposição “Releituras” na Incubadora de Artistas, em Atibaia – SP, exposição “Convergências” no Espaço Cultural MGTI e da exposição “Mostras Coletivas Itinerantes” no Centro Cultural Padre Eustáquio, com apoio da PBH, curadoria de Abílio Abdo e Ângelo Andrade.
Atualmente promove diversas produções artísticas independentes nas áreas de Artes Plásticas, Fotografia e Design Gráfico e vem desenvolvendo uma série de trabalhos plásticos e autorretratos que discutem a relação com o corpo.
Cursos Complementares
2023 - Workshop online "Jornada Design Gráfico" Ministrado por Joh Meira - "A História da Arte em 3 dias: uma curadoria de passado, presente e futuro" - Ministrado por FiliPe Faria Morais - EBAC Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia
2020 - Minicursos online Variados: "Lettering Básico" - "Desenvolvimento de Personagens" - "Desenho com Emoções" - "Transformando Retratos em Desenhos" - "Técnica Mista com Aquarela" - "Técnicas de Narrativa Visual" - "Galáxias em Aquarela" - "Criando Mundos" - "Qualquer Forma é Qualquer Coisa" - " todos ministrados pela Faber-Castell
2019 - Curso de Extensão – IMAGENS EM DIÁLOGO: ICONOGRAFIA DA MULHER NA HISTÓRIA DA ARTE - Centro de Formação Artística e Tecnológica – CEFART/ Fundação Clóvis Salgado.
2018 - Formação Continuada em Artes Visuais - Centro de Formação Artística e Tecnológica - CEFART - Fundação Clóvis Salgado.
Trajetória artística:
Possui um trabalho que investiga o corpo humano e a própria corporeidade.
Sua busca pela investigação dos aspectos corporais, inicia em contrapartida a sua primeira graduação em Design de Moda. O corpo inicia como suporte para suas criações, entre vestuários e indumentárias.
O corpo que investigou ao longo dos anos foi se despindo, até se tornar o corpo nu, por ele mesmo, na sua integridade.
Em 2015, iniciou a sua segunda formação, no curso de Bacharelado em Artes Plásticas na Universidade do Estado de Minas Gerais/UEMG – Escola Guignard.
A partir das primeiras aulas, o diálogo com o corpo se torna intenso e repetitivo, como justificativa, talvez, contam as experiências anteriores com o próprio corpo, que a levaram a trabalhar como Modelo Vivo para ateliês particulares e na própria Escola Guignard/UEMG, onde esteve contratada nos anos de 2013 e 2014.
Uma experiência corporal que se tornaria um ponto de interrogação e de partida. Tornando-se parte fundamental da sua investigação pessoal e a maior inspiração em suas criações.
Trajetória acadêmica:
Ainda no mercado artístico e acadêmico, promoveu diversas produções artísticas, se envolvendo também com projetos de pesquisa e extensão.
Atuou como Bolsista/curadora em 2015, do Projeto Extensionista “Sala de Estar: um espaço curatorial para o acesso à arte e à cultura na Escola Guignard” (http://projetosaladestar.wix.com/projetosaladeestar).
Também atuou como bolsista do projeto de Mostra de Performances – “Mostra Perplexa: Arquivos”, com a orientação do artista Marco Paulo Rolla (https://mostraperplexa.wordpress.com/).
Investigando ainda as questões performáticas, juntamente a Walisson Queiroz e Janaina Lages fundou o Coletivo 3H (https://coletivo3h.carbonmade.com/)
Foi Estagiária na Coordenação do curso de Bacharelado em Artes Plásticas da Escola Guignard/UEMG, entre agosto de 2016 e agosto de 2018. Atuando inicialmente no setor de Design Gráfico e posteriormente no setor de Comprovação das Horas de Atividades Complementares (AC).
Currículo Artístico Resumido
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2020 – Curadora e Artista na Exposição Virtual do Projeto Galeria Pandemia (https://francesamaral.com/pandemia/)
2019 – Exposição Coletiva “Arte e Resistência num Brasil de Retrocessos” – Programação do Seminário “O Direito como Liberdade: 30 Anos de O Direito Achado na Rua” . Curadoria: Judith Cavalcanti. Universidade de Brasília – UNB – Unidade de Direito – Brasilia, DF. (http://direitoachadonarua.files)
2019 – Exposição Coletiva – “O que os olhos não veem” – Inauguração da Galeria Labyrinthus (http://galerialabyrinthus.com.br/exposicoes/).
2019 – Exposição Coletiva “Arte e Resistência num Brasil de Retrocessos” – Circuito de programação anual do Festival Feminista de Lisboa. Curadoria: Judith Cavalcanti – Casa do Brasil de Lisboa – Lisboa, Portugal. (https://feminista.pt/)
2018 – Participação na “Mostra Perplexa 2018” – Mostra de performances – apresentação da vídeoperformance “Igbàlè: Quando ouço o chamado do trovão”.
2018 – Participação na performance presencial “Liquefeita a arte, o corpo, a liberdade” elaborada pela artista Tânia Santos.
2018 – Produção e Organização do Lançamento do Site da Mostra Perplexa (http://mostraperplexa.wordpress.com/) – Auditório da Escola Guignard/UEMG
2018 – Videoperformance “Igbàlè – Quando ouço chamado do trovão” – Mostra Perplexa 2018 – Escola Guignard/UEMG
2018 – Mostras Itinerantes PBH – Centro Cultural Padre Eustáquio – Curadoria Abílio Abdo
2018 – Exposição “Releituras” – Incubadora de Artistas – Atibaia/ SP. (https://atibaiasp.com.br)
2018- Exposição “Convergência” – Espaço Cultural MGTI – Curadoria Abílio Abdo
2017 – Coletivo 3H – Intervenções Plásticas e Performáticas – Trabalho “Ativando o Gesto” (https://coletivo3h.carbonmade.com/)
2017 – Exposição de Habilitação em Fotografia – Galeria da Escola Guignard/UEMG
2017 – Exposição de Habilitação em Pintura – Galeria da Escola Guignard/UEMG
2017 – Fotolivro “Corpo-Útero”- Lançamento online
2017 – Participação no Programa “Documento Verdade” – Rede TV – Reportagem: “ Artistas que trabalham com a nudez contam como lidam com o olhar do outro”
2016 – Participação na Residência Artística “EX TRE MA” – Projeto de confluência artística e festival de música independente punk, noise, metal, experimental, – Fábrica – Organização de Carolina Botura
2016 – “Mostra Externa” – Escola Guignard/UEMG
2016 – Performance “A Mulher do Saco” – Mostra Perplexa – Escola Guignard/UEMG
2016 – Exposição Coletiva “Processos Expressivos” – Escola Guignard/UEMG
2016 – Participação no “Amendoim” – Zine Independente – Organização de de Pablo Rodrigues
2015 – Participação no Videoclipe do Flávio Renegado “Coisas Desse Tipo” – Glam Agency
2015 – Participação na “Mostra Externa” – Escola Guignard/UEMG
2015 – Curadora e expositora no Projeto Extensionista Sala de Estar – Curadoria V14 URB4N4 – Programa Institucional de Extensão Direitos à Produção e ao Acesso à Arte e À Cultura – Coordenação Pablo Gobira. (http://projetosaladestar.wix.com/projetosaladeestar)
2015 – Exposição Coletiva “Processos Expressivos I” – Escola Guignard/UEMG
2015 – Exposição de Realidade Virtual “Saindo da Sala” – 17° Seminário de Pesquisa e Extensão da UEMG. – Carangola/MG – Organizador: Antônio Mozelli – Curadoria : Pablo Gobira.
2015 – Exposição de Realidade Virtual “Saindo da Sala” – Participação como Expositora e Fotógrafa do aplicativo. Escola Guignard/UEMG – Organizador: Antônio Mozelli – Curadoria : Pablo Gobira.
2012 – Participação no Concurso e Participação no Catálogo “Gari Fashion” – Prefeitura de Belo Horizonte – Superintendência de Limpeza Urbana/SLU
2012 – Participação na Exposição do Boulevard Shopping do Catálogo “Gari Fashion” – Prefeitura de Belo Horizonte – Superintendência de Limpeza Urbana/SLU
2001 – Inverno Mostra Dança – Bailarina do Grupo Contemporâneo de Dança Livre
